http://www.myspace.com/kaosattack
EL TOUCHE 77
EL TOUCHE 77
El Touche, foi formada no dia dos namorados de 2005. Dia em que tiraram seu primeiro ensaio, isso às sete horas da manhã em Jaboatão-PE. Com um punk de leve e na linha street os caras foram se apresentando na cena local. Curiosamete a banda é da cidade de onde se diz que foi aqui que nasceu a pátria em Jaboatão dos Guararapes-PE. E tocaram pela primeira vez onde supostamente teria vido o primeiro pisante nas terrar tupiniqui, o Pizon, antes de Cabra, na cidade do Cabo a menos de 30km do Recife. A banda não tem nada de patriota e nacionalista, apesar de terem tocado em show "Caminhos incertos do vírus 27", a banda não teria um lado racista ou fascistas. Pois o El Touche sempre estampou em patchers o símbolo anarquista e em suas letras e postura de vida. Alguns amigos anarcopunx dos caras iam aos ensaios e gigs. Na mesma época, gravaram um demo ensaio tape "Nossas vidas é anarquizar" com 12 músicas, k7 que até hoje se ver perdido nas mãos de alguns punx na periferia de Jaboatão. O ET, tinha um caráter suburbano, suas letras vinhas com grosserias, protesto, bebedeiras, anarquia, e até mesmo aos amigos como em el touche. Tinha seu lado anti militar, como em "alvo militar".
Existe um bar em que os integrantes da banda vivem frequentando, mais conhecido como o "Bar do Rock", onde sempre vinham umas bandas do underground da região. Foram várias as apresentações nesse bar, onde o próprio vocalista Jorge Afonso chegou a fazer participações com outras bandas como Marangue is a Powerviolence, Corroídos Pelo Ódio. Entre outras. Nesse bar o vocalista da banda trazia algumas bandas.
Depois algumas apresentações, os caras gravam segunda demo "Como Antigamente", em janeiro de 2006 em um estúdio que Jorge costumava arrumar banda para gravar, pois era um bom negócio para ambos os lados, entre o dono do estúdio como a banda, por exemplo a Saga que depois de ter gravado sua segunda demo, também gravou a terceira "Como Uma Bomba", ambos do GARAGE BAND UNDERGROUND.
A demo saiu pelo Garage Band Underground o próprio selo da banda. Contém cinco faixas, com puro som punk. Bem recebido pela região. O ET. já tocou junto com bandas da cena pernambucana como o "Aquivo Morto". A banda também tinha vários amigos, de encontros, ensaios, bandas, de bar... Estava sempre em compania o pessoal. Sempre se encontrando no bar para tomar aquele velho vinho. As bandas amigas era a Colapso Urbano, os rockeiros da Mad Group, Saga, Estado de Defesa, a polêmica Joãozinho Podre, Tirania e algumas de fora como No Clear, Irônika, Transgressores, Repressão Social, 88 Não!, MonstroMorgue, Causa De Morte, Dona Benta, entre outras!
O ET. é influênciado por bandas londrinas como Sham 69, Cock Sparrer, Argy Bargy e bandas como Rasta Knast, Betondod e brasileiras como o próprio Vírus 27, Garotos Podres, 88 Não!, Replicantes, muito de Flicts, chegando até a fazer cover até na demo tape. Angelic Upstarts é uma das bandas mais influênciada pelo caráter socialista. A banda se diz anarquista e não se filia a nenhum partido de direita, tem uma postura regionalista, devido a condições de vida da população da sua região. Fora isso, punk, anarquistas, amantes do underground.
A banda sofreu algumas mudanças, uma radical, de quando a banda se firmou e tocou pra frente com várias músicas. Houve uma época que o el touche iria ter duas guitarras e a "Claudinha" amiga dos caras ia tocar, ela me mesmo indo em alguns ensaios e sempre dizia; "- que massa, me lembra ramones". Já por último a banda deu tempo, voltando a retornar em 2008, tocando no bar do rock com uma nova formação a base de powertrio, com Cabeça na batera, cabelinho no baixo e Jorge na guitarra e vocal. O tempo estava ficando feio para banda mais uma vez, tentaram lançar algo novo, mais por motivos de conflitos, vida pessoal, eles deram mais um tempo, mais sempre se reunindo e vendo novos movimentos, atrás de um emprego, de uma forma de sobreviver.
ENTREVISTA COM: JORGE AFONSO GUITAR E VOCAL DO EL TOUCHE 77
COM: JORGE AFONSO guitarra e vocal do el touche77
1 - GRANDE AMIGO JORGE AFONSO COMO ESTÁS?
Na correria de sempre, mais tudo bem.
2 - FALE SOBRE A TV PUNK MANO.
Ah, legal man. Era um sonho de consumo que agora estar se concretizando aos poucos, um espaço reservado para por o que vejo,ouço e falo,é um novo zine meu só que em forma virtual mesmo, nada que denigra a imagem de um bom e velho zine de papel.A proposta inicial era por vídeos de bandas do underground, daí vieram entrevistas, releases de bandas, demo para baixar e uma porrada de ideias.Todos Vocês Punk (TV PUNK). Ainda estar no começo, mais sempre deixarei documentados lá tudo que ando ouvindo e pensando, uma forma nova para mim de divulgar e libertar meus pensamentos atraves do blog. E com certeza divulgar bandas e o movimento punk entre si. Todos Vocês Punk!
3 - COMO FOI O INÍCIO DO EL TOUCHE 77?
Bem, no começo foi tudo bem, letras, músicas feitas na escadaria de um morro. Amigos, e uma paixão em comum o som punk. Aquela rotina de sempre, unstrabalhando, outros só estudando e vagabundando. Antes eu já estava parado, mais depois de um show do Replicantes no Recife em fevereiro de 2005, junto como cd do 88 Não! "Quanta Cerveja", foi o marco inícial para a banda. Tínhamos em comum o som punk, ouviamos bandas como Rasta Knast, Flicts, Garotos Podres e atémesmo o Vírus 27, de quando tocavamos "caminhos incertos", mais apesar do som, não somos e nunca fomos nacionalista ou alguma banda racistas, tanto que anossa primeira demo se chamava "nossas vidas é anarquizar", e a música do Vírus simplismente era por uma letra que valia por todos na banda, mais nada que chegou a influênciar diretamente, só no som, na forma simples de se tocar punk. Tínhamos a caracteristicas de não tocar hardcore como maioria dasbandas da região e isso foi um marco para banda que começou tocando em uma cidade vizinha, depois em nossa sua cidade, e outras. A banda tem um grande pública quesempre o acompanha, uma turma de bandas, amigos e tiétes. Única coisa dificil ara a banda era a locomoção para ir tocar em gigs de outros estados, váriosconvites foram deixados de lado por falta de condições para viajar, no resto o el touche 77 sempre estava tocando no bar da esquina a um festival por aí a fora.!
4 - A CENA PUNK DE PERNAMBUCO COMO ANDAS?
Vou tentar falar das duas cenas das cidades. A cena aqui mudou um pouco, em 2005 agente andava com os anarcopunks que até hoje em dia repudia os streets, e o engraçadoque sempre ouvia Cock Sparrer, The Business, Cockney Rejects e Oxymoron. Eu era muito criticado por ouvir essas bandas, mais nunca falava em Punk and SKins! Mais tentei levar isso na normalidade por muitos anos. Até que em 2008 tudo havia mudado. Os Skins do recife estavam em maioria enquanto os anarcospunx se dividiam, tudo tinha viradocinzas até que um ex membro dos skin (um oi) fica maias rebelde e deixa de andar com eles e daí os punk voltam aos poucos, mais sem reuniões. Como já existiam muita coisa emcomum, indo aos mesmos shows, acabaram em paz, mais sem muita união, só alguns bebendo juntos, coisa que a anos atrás não era aceitavel. Hoje os manos continuam a dá os rolépelas ruas históricas do recife em harmonia com os skins e outras tribos. Também a um tempo atrás, tava muito a onda dos Raw Punx que aterrorizava a cidade, com roubos, espacamentos e visuais extremos, mais isso só foi uma fase, acabou até em prisão e morte. (Um abraço pros meus amigosx raw punx do Df, como dizia minha amiga Valeria," o movimento punk em cada cidade é diferente da sua". Sempre tem shows na cidade, e tem uma turma legal que ouvi hardcore, powerviolence, grindcore e até uns reggae. Sempre estãonos shows e isso é muito bom, pois além do movimento punk existe outras tribos em harmonia. Em 2005 atuamos no desfile militar de 7 de setembro, anando entre os soldados e baguçamndo o coreto, cerca de 11 de nós foram presos. E no protesto contra o aumento da passagem de ônibus em que a cenas aparecem no clipe "confusão total". Já aqui em Goiânia esta meio devagar, o pessoal se encontra mais em shows para ver as bandas, mais nada de que se tenha um movimento forte. Existe um movimento forte anarquista a COB.
5 - QUAL FOI O SEU PRIMEIRO CONTATO COM O MOVIMENTO PUNK?
Acredito que foi em meados de 2001, na cidade de anapolis, estava sentado na calçada enquanto andava de skate e daí um cara aparece com um visual meio diferente para mim, era o Mayzena, começamos a conversar e depois a andar juntos. Foi aí que comecei a por uns visual (pois a atitude eu já tinha.. eheheh), e saindo de rolé nas ruas já com os spikes.Confesso que ouvia umas bandinhas for fun como dogwood, slick shoes, dynamite boy, green day,... Mais isso foi bom, tempos bons, até conhecer o cicatriz um punk lá de Curitiba que mostra então Calibre 12, Replicantes,... Aí começa a gerar o ideal mais radical, daí quando entra o choconhaque e saíamos bebendo e arrumando confusões. Já estavamos em um grupo grandeque já começava a aterrorizar a cidade e deixar um rastro de anarquia e caos, tivemos muitos inimigos, muito mesmo, mais isso não impedia de andar nas ruas. Andavamos com os grunges, era deles que consiguiamos as drogas e passavamos dias nas ruas a anarquizar. Hoje em dia minha correria é trabalho casa.
6 - EXISTE NA CENA ALGUNS PUNKS RADICAIS QUE DETESTAM O PUNK ROCK,VCS JÁ SOFRERAM ALGUMA DESCRIMINAÇÃO POR CAUSA DISSO?
Já sim, no começo da banda, até caso pessoal mesmo. Como falei dos anarcospunx do Recife, muito eram nossos amigos daí existia uma certa tolerância por partes, mais sempre vinha um com uma lição demoral, que muitas vezes era ignorada. Eu já vivia vivenciado o movimento punk antes e isso era chato ficar levando sermões, só pelo pacthe de umabanda ou até mesmo um all star surrado e aberto em baixo, já era motivo de se for fun, isso era e é muito chato de ouvir. Até os raw punx não toleravam neguinho de moicano ou de punk mesmo. Descrinadostambém por tocar músicas do Garotos, até Ramones. Até mesmo com baianos, não somos bem recebidos por lá. Já teve de tudo, impossivel de ficar lembrando, quem vive no movimento punk atuando sabe como que é.No show do Cólera mesmo, tinha de tudo até um franzino de oi lá, e os anarcos, mais não deu em nada, ainda bem que o pessoal no recife é pacifista!
7 - QUAL É A FORMAÇÃO ATUAL DO EL TOUCHE 77?
EU jOrge na guitarra e voz, cabelinho no baixo e cabeça na bateria. De vez em quando alguém canta para nós!
8 - A DISCOGRAFIA DA BANDA.
2005 - demo tape - "nossas vidas é anarquizar"2006 - demo cd-r - "como antigamente"2009 - coletânea - "punk all punk vol. 01"2009 - split cd-r - "el touche 77 X Consciência Suburbana"
9 - ALGUM LINK QUE VC CONSIDERE ÚTIL PARA ALGUÉM?
http://www.acintosorecords.blogspot.com/ nosso amigo Karioka
http://rs25l3.rapidshare.com/ para upar cds na net
http://magazine77.blogspot.com/ vocês
http://alagoasundergroundmusik.blogspot.com/ meus amigos do grindcore
http://www.punk77.co.uk/punkhistory/vortex_gigs2.htm a história do Vortex
http://factor-zero.blogspot.com/ primeiro mano a fazer zines no Brasil
www.tvpunk.blogspot.com/ meu blog
10 - DEIXE AQUI SEUS CONTATOS.
email e msn:punkamagherssy@hotmail.comokurt: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=15337154
11 - ESSE ESPAÇO FICA PARA UM MENSAGEM TUA...VALEU DEMAIS PELO APOIO AÊ.SAÚDE E PAZ!!!
Bom primeiramente obrigado ao blog pela divulgação do nosso trabalho. Fico muito feliz por isso, saber que sempretem alguém fazendo algo pelo underground. A todos que leram a entrevista, todos os excluídos, mendigos, amo todos vocês.A todos os anarquistas, todos que estão na resistência de alguma forma. A todos que lutam pelo Nordeste independente. Amigos antimilitaristas. A galera que sempre vai aonde o el touche 77estar e as nossas vidas tão humildes. Bandas amigas, estado de defesa, saga, club, Irônika, Cama de Jornal, 88 Não!, repressão social, no clear, corroídos pelo odio, mad groups, entre outras.Fica aí o recado, lembrando que a coletânea punk alll punk vol 01 tá pegando fogo! Fui! Abraços Libertários e resistência!
JORGE AFONSO
AÇÃO DIRETA
COM GEPETO.
1.POIS ENTÃO AMIGO,VOCÊ PODERIA CONTAR UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA INICIAL DA BANDA AÇÃO DIRETA.FAZENDO ASSIM UM RESUMO?
Não tenho idéia mesmo, mas posso dizer que estamos desde 1987 tocando sem paradas. Nosso primeiro show é datado em 1988 !!!Posso dizer que estou desde os 17 anos............................ tocando no underground !!!!
M-19
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COQUETEL MOLOTOV
COQUETEL MOLOTOV
A banda Coquetel Molotov surgiu em 1981 no Rio de Janeiro, no subúrbio, no bairro do Meier, a maior parte dos integrantes eram universitários e skatistas da pista de Campo Grande, tendo Tatu e Lúcio Flávio como integrantes, algum tempo depois, ambos conquistariam os campeonatos nacional e internacional de skate. Outros dois componentes eram Cesar Nine e Omar.
O Brasil passava naquela época por uma situação política crítica e indefinida, com muitas alterações sociais; o punk surgia como um grito de liberdade entre jovens sem perspectivas de futuro, da periferia, do suburbio, da megalópolis, contra um sistema massacrante com diferenças sociais imensas, o lema entre os jovens da época era o "Do It Yourself".
FORMAÇÃO:
TATU
LÚCIO FLÁVIO
CÉSAR NINE
OMAR
ACESSE:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Coquetel_Molotov_(banda)
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ESCOLA DE ESCÂNDALOS
EXECRADORES
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ARD
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MERCENÁRIAS
MERCENÁRIAS
Quase dez anos antes de o grupo americano Bikini Kill inaugurar, em 1990, a onda de punk-hardcore feminista, as Mercenárias já haviam sacudido a cena musical brasileira com um som pesado e letras politizadas.As Mercenárias são um grupo de post-punk formado na cidade de São Paulo em 1981.Discografia: 1986 - Cadê As Armas1988 - Trashland
Voz - Rosália Munhoz
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ABORTO ELÉTRICO
ABORTO ELÉTRICO:
Numa noite, uns amigos levaram Fê a uma festa onde a vitrola tocava música do Sex Pistols, Ramones e The Clash, as mesmas que Fê Lemos ouvia na Inglaterra. Querendo saber quem era o dono dos discos, Fê foi apresentado a um sujeito estranho, que usava camisa social e andava segurando uma capanga numa mão e um guarda-chuva na outra. Era o Renato Russo. Foi uma afinidade imediata por causa daqueles discos e ele passou a freqüentar a minha casa todo dia, lembra Fê. Logo Renato estava enturmado na Colina, onde viria a se formar o maior núcleo da maioria das bandas de Brasília.
No começo era apenas uma turminha de garotos que gostavam de punk rock e se reuniam para ouvir música, tomar porres de vinho Chapinha, fumar baseado e cheirar benzina de vez em quando. Às vezes, o clima pesava, Renato e Fê dopados e entediados, sentavam-se na escada de serviço de um dos prédios para conversar. Renato no degrau de cima e Fê no de baixo. De repente, sem aviso Renato começou a fazer xixi nas calças. Fiquei chocado, provavelmente era o que ele queria. Levantei xingando e fui para casa. Ele ficou lá todo molhado, conta Fê. Nessa noite, como em muitas outras, Renato voltou para casa a pé, uma caminhada de pelo menos duas horas pela escuridão da madrugada. Renato ainda não tinha 20 anos. Chocar as pessoas era uma de sua prioridades.
Renato Russo respirava música. Seu quarto era um festival de colagens, mais de 500. Tinha tanta coisa para ver que quem entrava ali podia ficar horas de olhos grudados nas paredes. Havia também um imensa coleção de discos e livros e um aparelho de som com quatro caixas, o melhor da cidade. Era nesse quarto que ele enfrentava o tédio das tardes de Brasília. Renato era um tipo aglutinador. Ligava para todos da turma, marcava os encontros, tinha idéias para atividades em grupo e quando começava a falar era difícil faze-lo parar. Extremamente bem informado, tinha uma cultura vasta e adorava planejar o futuro de sua própria vida.
Tinha gente em Brasília que o achava chato. Pelo menos quando bebia demais e resolvia espalhar seu excesso de amor nos bares da cidade. Ainda em 1978, Renato conheceu André Pretorius, que andava na cidade vestido de punk e era filho de um diplomata da África do Sul. Pretorius e Fê haviam combinado montar um banda com André Muller, que estava morando na Inglaterra. Mas Renato precipitou os acontecimentos e convidou Fê e Pretorius para formar uma banda com ele no baixo, Fê na bateria e Pretorius na guitarra. A gente tava na Colina sentado no chão pensando qual ia ser o nome da nossa banda. Eu tava com um negócio de elétrico na cabeça e alguém falou tijolo elétrico. Aí André Pretorius falou: não, Aborto Elétrico, recorda Fê. Segundo ele, a versão de que o nome da banda é por causa de um cassetete elétrico, usado pela polícia de Brasília em atos de repressão, não é verdade.
Renato escreveu I want to be a junkie na parede do quarto, apesar de nunca ter sequer visto as drogas realmente pesadas. E começou a compor o repertório do grupo. Estava formada a mãe de todas as bandas de Brasília. Os ensaios do Aborto Elétrico aconteciam na própria Colina e o primeiro show foi em 1980, no centro comercial Gilberto Salomão, num barzinho chamado Só Cana. Era um show instrumental, Renato não cantava, André Pretorius quebrou a palheta e cortou os dedos nas cordas, continuando a tocar enquanto o sangue escorria.Foi o primeiro e único show do Aborto Elétrico com Pretorius na guitarra. Ele foi para África do Sul servir ao exército de lá, naquela época dramaticamente envolvido na manutenção do Apartheid. Quem estava no Só Cana gostou. Nos colégios de Brasília começou a correr a notícia de que uns punks maconheiros tocavam uma música violenta. Os playboys da cidade não gostaram, e quando as turmas se encontravam, o pau comia.
Para Fê, a gente tava fazendo algo com nossas vidas, mexendo no ambiente onde a gente vivia, e isso despertava curiosidade e inveja. Logo, outros garotos seguiriam os passos do Aborto Elétrico, formando as bandas e detonado o fenômeno musical do rock de Brasília. Anos mais tarde, em entrevista à Sônia Maia publicada na BIZZ, Renato disse que o Aborto Elétrico acabou virtualmente quando Pretorius foi para África do Sul matar negros. Flávio Lemos, irmão de Fê, assumiu o baixo no Aborto Elétrico e Renato pegou a guitarra. Os ensaios aconteciam no Lago Norte. Essa mudança para o Lago Norte também marca o começo do fim da turma da Colina, que passou a ter um novo ponto de encontro. Na nova casa de Fê, cercada por lindas árvores do cerrado, a turma fazia camisetas, cartazes e música no intervalo dos baseados. Renato sempre chegava com a idéia das letras e os acordes na guitarra. Ficava fácil, porque as idéias que ele trazia floresciam na banda, lembra Fê. Ele era um puta baixista também. As músicas raivosas e radicais, falavam muito em morte. Renato era um catalisador de sofrimentos na sua poesia, embora fosse doce e delicado no convívio diário.
Ainda em 1980. Pretorius voltou para umas férias em Brasília e participou dos ensaios cruciais para criação de Música Urbana, Que País É esse, Veraneio Vascaína, Conexão Amazônicae Baader-Meinhof Blues, todas músicas que teriam grande impacto no rock brasileiro. Em 1985, André Pretorius morreu de overdose nos Estados Unidos.
O auge do Aborto Elétrico aconteceu em 1981. Foram vários shows com outras novas bandas de Brasília, todas originárias de alguma forma da turma da Colina: Blitx, Plebe Rude, formado pelo André Muller, Fusão, 5º Coluna. No meio do ano, Ico Ouro Preto assumiu a guitarra do Aborto Elétrico e Renato passou a se ocupar apenas dos vocais. O cantor, compositor e ex-guitarrista do Aborto Elétrico, Renato Russo, vivia falando como seria sua vida numa banda de rock. O grupo estava em plena atividade nas festinhas, nos colégios e em festas de aniversário. Mas para ele era pouco.Renato sonhava acordado. Fê Lemos não tinha tanta urgência em deixar a inocência do amadorismo. Nas férias, eu ia pra praia e ele ficava em Brasília, uma ansiedade muito grande de ver alguma coisa acontecer. Eu era muito garotão, a fim de curtir, tocar numa banda. Renato tinha outros planos. Ele desenhou até a capa que nosso disco ia ter, era um enforcado num bosque. Acho que essa diferença de atitude entre nós foi um dos motivos do fim do Aborto. O fim do Aborto Elétrico aconteceu em março de 1982. Na Bizz, ainda falando a Sônia Maia, Renato disse que o grupo terminou numa briga por causa da música Química. Segundo Renato, Fê lhe disse que Química era muito ruim e o acusou de ter perdido o jeito de fazer música. Renato respondeu que Fê só queria ficar fazendo camiseta e pediu o boné.
Fê Lemos concorda que foi esse o momento da ruptura do Aborto, mas o clima entre os dois não estava bom havia algum tempo. Achei Química horrível. Não tinha nada a ver com o que a gente fazia, com o que a gente era. Pô, o Renato era ótimo em química, eu também. Achei que ele tava forçando a barra. Que bobagem minha! Hoje a música é um clássico. Aconteceram outra brigas entre Fê e Renato. Uma delas foi no dia do primeiro aniversário da morte de John Lennon, um dos grandes ídolos de Renato. Fomos fazer um show numa cidade satélite e o Renato tava super sentido. Eu fiquei com ciúme. Quando ele errou uma música, atirei uma baqueta nele e acertei na cabeça. Ele me olhou com uma cara horrível e sumiu depois do show. Aí saquei o que eu tinha feito. Fui na casa dele e só faltou me jogar aos seus pés. Era uma amizade muito forte, tinha um quê de mágico, porque nos conhecemos através dos discos de punk.
Renato Russo e Fê Lemos tinham 22 e 20 anos, respectivamente. Até aquele momento eram os principais líderes da turma de Brasília, os fundadores do Aborto Elétrico, a primeira banda punk da cidade, os aglutinadores do movimento. Mas o fim do Aborto Elétrico mudou destinos e separou amigos em bandas diferentes.
Depois que a gente montou o Capital Inicial e o Renato formou a Legião Urbana, a coisa não era mais a mesma entre a gente. Acho que ele se sentiu traído. Ele esperava mais, até num sentido de amor, e eu não percebia isso. Ele guarda segredos que eu não conhecia, apesar de ter convivido com ele por cinco anos, unha e carne. Mesmo sem Renato Russo, Fê tentou manter o Aborto Elétrico, afinal eles já tinham uma certa fama no circuito alternativo de Brasília. Como numa despedida oficial, Fê chamou Renato para uma última apresentação com o grupo. Renato foi e o Aborto Elétrico teve sua derradeira aparição. Seis meses depois Fê foi convidado a entrar no Capital Inicial, Flávio foi com ele.
No final de 2005, o Capital Inicial regrava várias canções do Aborto Elétrico e lança um novo CD.
Fonte: http://www.legiaourbana.hpg.com.br/ com revisão de Valdir Antonelli
"Menos guerra, mais pão, vocês de direita, vocês de esquerda são todos babacas,velhos demais, vivendo intrigas de tempos atrás".O Despertar Dos Mortos, AE.
ACESSE:
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COLÉRA
Desde 1979, a banda Cólera conta com os irmãos Redson (voz e guitarra) e Pierre (bateria). Uma parceria de 30 anos com pioneirismos e conquistas no Brasil, Europa e Japão.
Hoje, a banda tem sua formação clássica reativada, com a volta de Val, no baixo.Esta formação gravou em 1982, o primeiro álbum de punkrock nacional, Grito Suburbano (Punkrock discos/1982); ao lado de Inocentes e Olho Seco.
Ainda em 1982, a banda participou do festival "O Começo do Fim do Mundo" no Sesc Pompéia (SP) ao lado de outras 19 bandas do gênero como Restos de Nada, Ratos de Porão, Olho Seco, etc.
Em 1984, o álbum "Tente Mudar o Amanhã", foi o primeiro lançamento do recém fundado selo "Ataque Frontal", onde Redson era um dos sócios. Foram 7 anos de produção independente em vinyl, que teve outras pérolas como Grinders, Varsóvia, Kães Vadius, dentre muitos outros, no seu catálogo. O segundo álbum do Cólera, "Pela Paz em Todo Mundo" é consagrado como um dos melhores do gênero no Brasil até o momento. Com mais de 30 mil cópias vendidas no Brasil, EUA e Europa, o álbum rendeu 2 turnês pelo Brasile uma turnê européia.
Em 1987, o Cólera "quebrou o muro", sendo a primeira banda do gênero rock nacional a realizar uma tour fora do país. "Saímos do Brasil com 18 show marcados, para uma tour de 3 meses, mas o interesse lá foi tal, que fechamos a tour com 56 shows em 10 países, durante 5 meses.Esta quebra de barreira, permitiu a outras bandas brasileiras tocarem na Europa como Ratos de Porão, Sepultura, Ação Direta, Replicantes, Dead Fish...e muitas outras bandas, que seguem o mapa do circuito underground europeu.
Com a influência e aprendizado da tour de 1987 na Europa, a banda volta ao Brasil e lança, em 1989, pela Devil Discos o álbum "Verde, Não Devaste!", outro disco temático, abrindo um assunto ainda não popular no Brasil; ecologia. O álbum conta com uma capa premiada pela expressão realista da devastação, e ainda com um fanzine tamanho ofício, com os principais poluentes, formas de contaminação e de prevenção.
A discografia completa da banda está no site: www.colera.org
Durante os anos 90, a banda realiza 4 turnes pelo Brasil. A quarta e mais importante, foi a tour de 20 Anos. O aniversário teve data especial em São Paulo, com show de 3 horas (3 entradas de 1 hora cada), num concerto/festa, de onde saíram CD ao vivo, VHS com 29 musicas, livro ilustrado e pôster. Estes itens, embalados por uma caixa parecida com o jogo WAR (em qualidade igual ou até melhor), material lançado pela Devil Discos.O título: Caixa de 20 Anos com CD, Livro, Video e Poster. Hoje uma raridade. Só para colecionadores mesmo.
Mas uma grande façanha ainda estaria por ser realizada. Em 2004, a banda realiza outra tour na Europa, com 26 shows em 7 países, em 1 mês. A tour, lançamento do álbum "Deixe a Terra em Paz!", (Devil Discos) teve um outro lançamento, "The Best of Grito Suburbano", pela Dirty Faces Records" , da Alemanha. Um material bonito, com capa de papel grosso e reciclado. Dentro 2 vinis; 1 LP verde e 1 compacto com 4 musicas.Aqui no Brasil, o álbum "Deixe a Terra em Paz!" gerou 2 turnês nacionais, 2 clipes, palestras e muito barulho em rádios e programas de TV.
Em 2006, um registro de importância histórica em CD; "Primeiros Sintomas" resgata as 20 primeiras músicas da banda, compostas entre outubro de 1979 (mês de inicio) e abril de 1980.13 delas, até então inéditas. Ao lado de outro CD, "1.9.9.2. Mundo Mecânico, Mundo Eletrônico" spli com o ep "É Natal!?", formaram o registro musical dos 25 anos da banda, tudo com muitos shows pelo Brasil.
2008, Oct, 3 - "Hamburg in Concert with CÓLERA from Brazil", mais uma tour na Europa; 27 shows em 6 países, França, Bélgica, Alemanha, República Tcheca, Áustria e Finlândia.
2009 - A banda está terminando de compor 16 músicas novas que farão parte do próximo álbum; ACORDE! ACORDE! ACORDE!O álbum é temático, com a proposta de acordar com 3 acordes! No duplo sentido mesmo.Dentre várias sonoridades e ritmos, a banda apresentará uma sequencia de 5 faixas que, juntas, formarão a "Ópera do Chaos". Uma ópera punk.O material está previsto para 2009 e deve sair pela Deck Disc.
"30 ANOS SEM PARAR"Este é o título da tour que a banda começou desde janeiro de 2009, por Jundiaí (SP), e já passou por Campinas, Manaus, Curitiba e São Paulo.Nesta tour, a banda apresenta um pouco da sonoridade de cada época, desde o Grito Suburbano, até o mais recente, Deixe a Terra em Paz!, e ainda incluindo uma ou duas inéditas do ACORDE! ACORDE! ACORDE!
Formação:
Clipe Youtube:
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REPRESSÃO SOCIAL
Repressão Social
A banda surgiu há mais de 10 anos e desde então passou por várias mudanças na formação. Banda atuante no cenário underground carioca, Repressão Social já participou em coletâneas e lançou CD's de forma independente. O som carregado de punk rock e hardcore, tem letras que abordam os problemas sociais e a repressão que o cidadão comum enfrenta todos os dias.
Rodrigo (Guitarra)
Deise (Baixo e vocal)
Ralph (Bateria)
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PACTO SOCIAL
http://www.myspace.com/pactosocialrj
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KARNE KRUA
Karne Krua
O nome Karne Krua foi escolhido numa seleção de mais de 30 nomes feita por Silvio e Almada no início de 1985, e sua primeira apresentação se deu em março de 1986 no Campus Universitário. A banda foi formada com a proposta de fazer um som rápido e calcado em ideais libertários, buscando inspirações no Rock'n'Roll e na Anarquia, ideologicamente falando. Nunca foi uma banda presa a rótulos, o que originou um som mesclado, que funde vários estilos musicais e antimusicais, sustentados pelo seu maior alicerce, o Punk Rock/Hard Core. Educação, cultura, arte e história são valores perseguidos por qualquer povo que tente usar, no sentido mais amplo e verdadeiro da palavra, o conceito de nação. São indicadores que formam o perfil de uma comunidade por isso estão sempre interligados como elos de uma mesma corrente. A arte, manifestada em forma de musica, conta a historia e retrata fielmente os anseios e problemas da humanidade. Mas é principalmente para o país e região em que vivemos que direcionamos o potencial do nosso trabalho. Caminhando para 24º ano de existência a Karne Krua continua cheia de entusiasmo e energia para mostrar a todos um trabalho feito com sentimento e muito labor. Amor e ódio são os ingredientes num caráter totalmente alternativo. Nunca prendeu-se ou limitou-se a rótulos; agindo naturalmente durante todo esse tempo de estrada, os vários estilos que compõem a música “pesada” foram modelando o que hoje é a banda, mas sempre tendo como os maiores alicerces o punk rock, o hardcore e o rock n’ roll. Através dos fanzines e revistas a Karne Krua conseguiu uma grande penetração no circuito nacional, via de fato o único meio para aqueles que não trabalham com pretensão mercadológica. Enfim: é uma banda muito conhecida no circuito alternativo e assim conseguiu um reconhecimento positivo que vai além das fronteiras contíguas ou não. Contudo isso não os fazem sentirem-se melhores nem piores que ninguém; são carregados de atitudes muito simples, afinal de contas o que fazem é de homem para homem, de humanos para humanos, da Karne Krua pra as carnes cruas.
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RATOS DE PORÃO
Desde 1981 odiando tudo e todos!
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CONDUTORES DE CADÁVER
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PERIFERIA S.A
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KAOS 64
Kaos 64 - Nascemos para Protestar Nascemos em 1980 como a banda THO PHUDIDO. Formação: Nivaldo – vocal; Roco – bateria; Dakinha – baixo; Joe – guitarra. Com esse nome e formação ficamos 2 anos tocando em vários lugares da cidade. Gravamos alguns sons próprios em uma fita k7 e trocamos de nome para KAOS 64, para mostrar para os ditadores, donos do poder, que nossa geração não era covarde e ficar parada. Eles executando a liberdade; a liberdade de um povo que sempre se ajoelha; mostrar para uma geração que temos que ser livres com nossas idéias, não o que nos ditam. Gravamos o primeiro LP em 1984 intitulado “Lutar ou Morrer”, que hoje é um clássico do punk nacional. Dois anos depois a música “Guerreiro Suburbano” na clássica coletânea RONDA ALTERNATIVA. Já com outra formação gravamos em 1992 o “O Kaos Continua”. Ainda depois a Decontrol lança um CD trazendo a primeira demo com sons do “O Kaos Continua” intitulado “KAOS TOTAL 82-92”, só som podreira total. Já em 2000, a Kaos 64 grava um novo CD “NASCEMOS PRA PROTESTAR”, já com uma formação: Nivaldo – vocal; Pedro – bateria; Braz – baixo; Daniel – guitarra, esse ultimo disco bem elogiado pela crítica contém 13 sons de puro hardcore /punk protesto. Hoje em 2009 estamos com sons novos, e começando as novas músicas para um lançamento ainda este ano só com podreiras. Estamos ai nos protesto da vida, sempre estaremos... lutar sem temer sem ter medo de morrer contra os falsos heróis, de um governo que só destrói... não é, não, não é fácil não sobreviver nesse mundo de corrupção, com tanta gente nadando em grana sugada, da classe suburbana... enquanto isso a classe suburbana se destrói na rua e ainda vão em cana explorados e desorientados vão se acabando se transformando em... GUERREIROS SUBURBANOS !!!. Força para todos, até um dia nos vemos no próximo protesto. KAOS 64!
DZK
Sua formação inicial separou-se em pouco tempo de ensaio. Após várias tentativas com componentes vindos de outras bandas, conseguiu se firmar participando de alguns shows por todo o Brasil. Gravou uma música no disco "O começo do fim do mundo", de 1982, no 1º festival punk da história do país. Nessa época a banda tinha o nome "Decadência Social". Já como DZK, veio a participar de uma coletânea , o "Ronda Alternativa",que era o nome de um programa de Punk Rock da Rádio Clube de Santo André - hoje Rádio Trainon AM - em meados da década de 80, com a música "Juventude". Essa formação também não durou muito. Após dois anos de parada, restou somente o baterista Makarrão. Tentando a todo custo remontar a banda, colocou anúncios nos jornais, lojas de discos, etc. Surge assim Barata, ex-vocalista da extinta banda Desespero, que vinha tentando se firmar numa banda com os mesmos ideais. Desde então os dois juntos batalharam outros componentes e eis que surge Charuto, que destacou-se pela vontade de tocar, ocupando a o baixo. Pela banda passam vários guitarristas. Em 1992, são gravados 2 compactos duplos, tendo Barão na guitarra. No ano seguinte, as gravações dos dois compactos são relançadas no 1º LP do DZK,"De geração para geração, eternamente punk". O disco também traz seis gravações inéditas, com a participação de Chileninha, guitarrista da banda na época. Em 1994, Chileninha sai do grupo e a formação é fixada com a vinda do guitarrista Flexa, que já curtia o DZK e frequentava seus ensaios. Em 1997 o LP é relançado em CD com mais 7 músicas. Em dezembro de 2000 é lançado mais um trabalho, o CD "Imperialistas". Em fevereiro de 2004, Flexa anuncia sua saída. Boka, baterista do grupo Paranóia Nuclear, que de vez em quando assumia algum instrumento quando seus titulares ficavam impedidos de tocar, é convidado e assume o posto de guitarrista a partir de junho de 2004. No intervalo de 2000 a 2005 são lançadas algumas coletâneas com a participação do DZK, entre elas a coletânea "AvisoFinal", lançada em 2005 com 2 músicas inéditas. Em setembro de 2006 é lançado o CD "Fui Punk..." Em Abril de 2007, Boka deixa a banda por motivos particulares, mas mesmo assim o DZK não pára, ocupando seu lugar temporariamente os guitarristas Robson e Cão. Em Novembro de 2007, o DZK volta a ter uma de suas formações mais clássicas com a volta do guitarrista Flexa. Em Julho de 2008 é lançado o CD "Tributo ao DZK", projeto iniciado pela banda 88Não! juntamente com a Cooperativa Cobain, que ficou na geladeira desde 2005. Dunga (DZK) e Xinêz (Excomungados) retomaram o projeto e o idealizaram. O cd traz 27 Bandas + uma faixa com o DZK.
OBJETIVO
CONTATO
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CONSCIÊNCIA SUBURBANA
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OS REPLICANTES
Julia Barth - Vocal / Claudio Heinz - Guitarra / Heron Heinz - Baixo / Cleber Andrade - Bateria
DESVIO DE CONDUTA
Tudo começou em julho, quando Kboleo (baixista dos Remanescentes) e Solone Multiman (baterista dos Remanescentes e Proletário) convidaram Alvaci que estava aprendendo a tocar baixo para formar uma banda cover de punk rock / hardcore. Os três já eram velhos camaradas e teve uma vez que viram o Charles cantando em uma banda cover ( The Vermes ) e gostaram da performance do Doidão, então o convite foi feito. No início seria um quarteto e uma banda cover, tocaríamos tudo que gostamos com a seguinte
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MUNDO NO KAOS
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INDIGENTES
Abril ,1997.São Gonçalo. Subúrbio RJ Rolés , som ,visuu ,anarquia,vivência punk ânsia de vomitar o nosso desprezo à subserviência ao capital, a mediocridade consumista tínhamos a necessidade de afrontar, desobedecer e gritar : “Não .Nós não pertencemos a isso” assim começamos a incomodar com os primeiros barulhos passaram -se onze anos , a banda já teve diversas formações e a forma que encontramos para definir nosso som é essa: “Acordes rasgados que jamais agradariam mentes submissas, músicas para os ouvidos dos inquietos e subversivos” INdiGENTES punkhardcore
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PHOBIA
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